Belle Butelle in Brasile
Gastronomia, Esoterismo, Mistica, Magia, Artes, Atividade Física, Música, Fotografia, Dança, Filosofia, Contracultura, Ativismo, Cinema, Espiritualidade. Tradição Espartana.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Tzara da Estrela: Quando os bichos do Petit Lenormand resolvem entra...
Tzara da Estrela: Quando os bichos do Petit Lenormand resolvem entra...: Já reparou quantos animais tem no Baralho Cigano? Um monte! Dos mais simpáticos aos mais desagradáveis e assustadores. Hoje vamos ver o desf...
terça-feira, 16 de setembro de 2014
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Oracao a Mercurio
Oh, Divino Mercurio
Ferreiro Tubal Caim
Sao Jorge lanceiro
o que aponta para a Via do Dragao
Ensina-me nessa quarta o dom da comunicacao
Traz-me o fogo da oratoria
Prometeus que aquece nossos coracoes e mentes
No meio do mais frio inverno
Com o calor da forja
Para que conviva melhor com familia, vizinhos, superiores
Fazendo meu trabalho
Com o respeito e apoio de Concordia e Pax.
Ferreiro Tubal Caim
Sao Jorge lanceiro
o que aponta para a Via do Dragao
Ensina-me nessa quarta o dom da comunicacao
Traz-me o fogo da oratoria
Prometeus que aquece nossos coracoes e mentes
No meio do mais frio inverno
Com o calor da forja
Para que conviva melhor com familia, vizinhos, superiores
Fazendo meu trabalho
Com o respeito e apoio de Concordia e Pax.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Por que Belle Butelle?
Os termos Belle e Butelle significam, em italiano e romeno, bela e garrafa, e juntos significam algo em italiano como belle ragazzi (ragazza e ragazzo). Nas mais belas garrafas cabem as melhores poções - vinhos e perfumes inebriantes. Cabem navios piratas, cuja montagem é um ofício hereditário - passado de pai para filho. Cabem cartas de aviso e socorro, ou apenas para tirar a sorte, como vemos em lojas holísticas.
Representa tanto a Stregoneria Veneta, como o desejo das pessoas comuns de fazerem parte de uma realidade encantada.
É o termo pelos quais são chamados o povo encantado pelos Venetikans.
Gnose feiticeira como alternativa educacional sustentável - Parte III
O feiticeiro além de se preocupar
com essas questões, usa seus dons como forma de manutenção da vida, e da comunidade.
Cada família, inclusive no contexto bíblico, tinha os seus ofícios e
ensinamentos, desde tempos imemoriais, daí surge o ditado “filho de peixe...” e
também o desejo do pai que o filho trilhe o caminho que ele preparou, cujo
padrão o filho vem a romper, como no arcano XIII, em que o novo substitui o
velho, como o Rei Sagrado Sacrificado, ou o Deus que morre12.
Místicos, magos e esotéricos visam desenvolver seus Siddhis, ou seus poderes
paranormais, que nada mais é do que tentar usar mais de sua capacidade mental
que os 10% da maioria, e ir além de um dom que é mais evidente e reconhecido, e
desenvolver as múltiplas inteligências13 – emocional, corporal,
estratégica, lógica, espacial, matemática, artística, musical e espiritual – os
9 dons das 9 musas inspiradoras, relacionados ao eneagrama.
Os 3R da Ecologia estão
intimamente ligados ao conceito místico do Ciclo da Vida, novamente o Samsara,
não como ciclo de ilusão, mas como ciclagem de nutrientes, ciclo sazonal e
ciclo das encarnações. Para Reduzir devemos ter um consumo racional; para
Reciclar usamos métodos de gestão de resíduos como compostagem e usinagem e
para Reutilizar usamos nossa imaginação, criatividade, imágica, através do
Patchworking, artesanato, etc. Afinal somos os artesão, oficiantes das guildas14,
parteiras, curandeiros, povo esperto, companheiros e guerreiros.
Basta uma última
citação ao caminho da culinária mágica, em que a cultura e tradição são
respeitados no prato. A Gastronomia aplicada ao Turismo ensina que num prato
está sintetizada toda a Cultura de um Povo15.
Com esse artigo
vimos que conceitos bruxescos podem ser utilizados como forma de educação
sustentável. E para aqueles que ainda não conseguiram ver proveito neles,
termino com a citação dos economistas que ensinam que “Não existe economia sem
ecologia”. Essa é a verdadeira sustentabilidade.
12 Frazer, Sir James. The Golden Bough (O Ramo de Ouro).
Para entender melhor sobre o conceito do Rei Divino e a relação com o Bode
Expiatório.
13 Gardner, Howard. Inteligências Múltiplas.
14 Para referência sobre as guildas de ofício, e a relação
com a hereditariedade bruxa, veja os artigos do Blog Espelho de Circe. “Como
surge uma tradição”.
15 Schluter, Regina G.
Gastronomia e Turismo.
Gnose feiticeira como alternativa educacional sustentável - Parte II
A sacralidade
está ligada à imanência – tudo no ambinete é sagrado e ligado a um Nume7:
seja um Deus, elemental ou guardião. Logo, é um dever e uma consequência a
preservação de florestas, mares, matas, grutas, etc, não só os que são protegidos
por lei, constituindo Reservas e APP’s – Áreas de Proteção Permanente, mas os
que ainda não o são. Por isso é importante que pressionar orgãos que como
IBAMA, CONAMA, ANA, etc, que cobram às empresas EIA e RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto ao Meio Ambiente – assim como a implementação da Outorga da Água, cada
um em sua esfera de ação.
Aprendemos com a
Preservadora o que é Perenialidade e sua relação com o Tradicionalismo, ou
seja, as Tradições que nunca morrem. Dentro do tradicionalismo valorizamos o
que é perene, não só o arquetípico8, e aprendemos que a feitiçaria é
toponímica, ie, regional, e por isso devemos ajudar as culturas regionais à
resistir frente à tentativa de padronização da globalização.
Aprendemos
através do caminho dos livros e através das vivências. Mas uma vez dentro da
corrente dourada, basta seguir o fluxo9.
Com os
resquícios do xamanismo entendemos não só o animismo como também o totemismo
como vias de expressão da sacralidade dos animais, e passamos a lutar contra a
extinção diária de espécies da fauna e flora (segundo o Greenpeace, uma a cada
4 minutos, o que nos leva a conclusão que espécies amazônicas podem desaparecer
antes mesmo de serem catalogadas)10.
Com resquícios
do culto às árvores vivenciamos a sacralidade dos vegetais. Encontramos com
elfos escuros, os duendes protetores dos vegetais11, como os gnomos
protegem os minerais. Encontramos também com elfos claros, fadas e seu
elemento, e entendemos a importância do monitoramento do Ar, para controle de
sua qualidade sabendo quais os resíduos o estão contaminando.
8 Jung, Carl Gustav. Obras Completas. Sobre a Bruxa, Deuses
e os arquétipos.
11 Faur, Mirella. Mistérios Rúnicos.
Para referências entre a relação entre elfos claros e escuros e o povo
encantado, e a tribo dos Sami.
Gnose feiticeira como alternativa educacional sustentável - Parte I
Baseados na realigiões de massas e doutrinação apocalíptica por bilbistas e na consequente paranóia de conspiracionistas sobre a NOM – Nova Ordem Mundial1, tem surgido filmes no cinema como 2012 e O Dia Deppois de Amanhã que mostram a versão cristã do Ragnarók – “Ceus e Terra Passarão, mas sua Palavra não Passará”. A Série Confronto dos Deuses apresentou o Raganarók como uma prévia mitológica do Gênesis Bíblica, pois dessa escatologia nórdica sobrevivem um casal – Adão e Eva?2 Se a resposta for essa, toda uma genealogia e todos os eventos subsequentes até o Apocalipse mostram o conceito do Samsara como o Mito do Eterno Retorno.
O ofício
feiticeiro, aprendido desde tempo santeriores aos dos Patriarcas, surge como
perpetuação de saberes sustentáveis. Com suas raízes e relação com o xamanismo
e animismo3, ensina o respeito à culturas antigas, e o contato com
nossa ancestralidade e nos põe em contato com a face da Preservadora – aquela
que nos ensina a manter o legado4.
E é justamente
da Antiguidade que vem conceitos hoje resgatados pelo movimento de Slow Food,
que visa à valorização de culturas regionais frente à globalização e ao Fast
Food, como o convivium e o resgate de culturas familiares que tem sido
abocanhadas pela produção latifundiária5.
Através do
convívio aprendemos a importância da vivência em comunidade – ou a ligação
entre todos os membros de uma comunidade e todos os seres vivos, a interelação
entre as espécies em seus nichos, a responsabilidade frente aos demais serres,
e os guardiões desses habitats nos ensinam sobre a sacralidade dos vegetais,
minerais e animais. Os elementais protegem os habitats, dentro da esfera de
ação do elementos que predominam e os
caracterizam, sítios sagrados que são verdadeiros nodos, atraindo peregrinos de
todas as fés, com o ecoturismo, esoturismo e turismo religioso6.
1 http://www.deldebbio.com.br/about/
e o Canal do Leandro Lopes -https://www.youtube.com/watch?v=rHqxSiz4qSQ
Sobre teorias conspiracionistas relacionadas a
NOM
2 Visto no canal de ConradZigfried no youtube
3 Sobre essa relação leia a declaração do Xamã Nuvem que
Passa
4. Caitlin, Mathews. As faces da Deusa. Série Elementos.
6 Gloss, Gleen F. Psicologia do Turismo. Sobre o pôrque dos
turistas serem atraídos para esses locais.
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