
Baseados na realigiões de massas e doutrinação apocalíptica por bilbistas e na consequente paranóia de conspiracionistas sobre a NOM – Nova Ordem Mundial1, tem surgido filmes no cinema como 2012 e O Dia Deppois de Amanhã que mostram a versão cristã do Ragnarók – “Ceus e Terra Passarão, mas sua Palavra não Passará”. A Série Confronto dos Deuses apresentou o Raganarók como uma prévia mitológica do Gênesis Bíblica, pois dessa escatologia nórdica sobrevivem um casal – Adão e Eva?2 Se a resposta for essa, toda uma genealogia e todos os eventos subsequentes até o Apocalipse mostram o conceito do Samsara como o Mito do Eterno Retorno.
O ofício
feiticeiro, aprendido desde tempo santeriores aos dos Patriarcas, surge como
perpetuação de saberes sustentáveis. Com suas raízes e relação com o xamanismo
e animismo3, ensina o respeito à culturas antigas, e o contato com
nossa ancestralidade e nos põe em contato com a face da Preservadora – aquela
que nos ensina a manter o legado4.
E é justamente
da Antiguidade que vem conceitos hoje resgatados pelo movimento de Slow Food,
que visa à valorização de culturas regionais frente à globalização e ao Fast
Food, como o convivium e o resgate de culturas familiares que tem sido
abocanhadas pela produção latifundiária5.
Através do
convívio aprendemos a importância da vivência em comunidade – ou a ligação
entre todos os membros de uma comunidade e todos os seres vivos, a interelação
entre as espécies em seus nichos, a responsabilidade frente aos demais serres,
e os guardiões desses habitats nos ensinam sobre a sacralidade dos vegetais,
minerais e animais. Os elementais protegem os habitats, dentro da esfera de
ação do elementos que predominam e os
caracterizam, sítios sagrados que são verdadeiros nodos, atraindo peregrinos de
todas as fés, com o ecoturismo, esoturismo e turismo religioso6.
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