A sacralidade
está ligada à imanência – tudo no ambinete é sagrado e ligado a um Nume7:
seja um Deus, elemental ou guardião. Logo, é um dever e uma consequência a
preservação de florestas, mares, matas, grutas, etc, não só os que são protegidos
por lei, constituindo Reservas e APP’s – Áreas de Proteção Permanente, mas os
que ainda não o são. Por isso é importante que pressionar orgãos que como
IBAMA, CONAMA, ANA, etc, que cobram às empresas EIA e RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto ao Meio Ambiente – assim como a implementação da Outorga da Água, cada
um em sua esfera de ação.
Aprendemos com a
Preservadora o que é Perenialidade e sua relação com o Tradicionalismo, ou
seja, as Tradições que nunca morrem. Dentro do tradicionalismo valorizamos o
que é perene, não só o arquetípico8, e aprendemos que a feitiçaria é
toponímica, ie, regional, e por isso devemos ajudar as culturas regionais à
resistir frente à tentativa de padronização da globalização.
Aprendemos
através do caminho dos livros e através das vivências. Mas uma vez dentro da
corrente dourada, basta seguir o fluxo9.
Com os
resquícios do xamanismo entendemos não só o animismo como também o totemismo
como vias de expressão da sacralidade dos animais, e passamos a lutar contra a
extinção diária de espécies da fauna e flora (segundo o Greenpeace, uma a cada
4 minutos, o que nos leva a conclusão que espécies amazônicas podem desaparecer
antes mesmo de serem catalogadas)10.
Com resquícios
do culto às árvores vivenciamos a sacralidade dos vegetais. Encontramos com
elfos escuros, os duendes protetores dos vegetais11, como os gnomos
protegem os minerais. Encontramos também com elfos claros, fadas e seu
elemento, e entendemos a importância do monitoramento do Ar, para controle de
sua qualidade sabendo quais os resíduos o estão contaminando.
11 Faur, Mirella. Mistérios Rúnicos.
Para referências entre a relação entre elfos claros e escuros e o povo
encantado, e a tribo dos Sami.
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